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Programação de 18 a 21 - Mostra A vida como ela é: 45 anos sem Nelson Rodrigues
A programação faz uma retrospectiva de filmes já conhecidos pelo público e filmes pouco explorados pela cinematografia contemporânea
Após mais de quatro décadas da morte de um dos maiores escritores e dramaturgos brasileiros, a mostra "A Vida Como Ela É: 45 Anos Sem Nelson Rodrigues" revisita o cinema marcado por sua obra e influência. A programação propõe uma reflexão sobre a atualidade de suas narrativas, explorando como sua visão de mundo ressoa nos dias de hoje. Além de exibir filmes amplamente conhecidos pelo público, a mostra destaca obras menos exploradas no circuito cinematográfico contemporâneo, revelando novas perspectivas sobre o legado de Rodrigues no cinema.
Confira a programação completa:
DIA 01 (18/02): A vida como ela é
14h: Traição (Arthur Fontes, José Henrique Fonseca, Cláudio Torres, 1998, Brasil, 16 anos) + Debate com Luís Reis (Pesquisador e Professor do CAC), mediado por integrantes do Cinelab
Três episódios baseados em crônicas de Nelson Rodrigues que têm o adultério como tema central, recriados para retratar as relações amorosas no Rio de Janeiro nas décadas de 50, 70 e 90. Longa-metragem da Conspiração Filmes, com os segmentos "O Primeiro Pecado", "Diabólica" e "Cachorro!".
17h15: Gêmeas (Andrucha Waddington, 1999, Brasil, 14 anos)
Na década de 80, no Rio de Janeiro, as gêmeas idênticas Iara e Marilena enganam os homens se passando uma pela outra. Um dia, Marilena conhece Osmar, o dono de uma escola, por quem se apaixona. Iara tenta seduzir o namorado da irmã dando início à uma grande rivalidade.
18h50: O Beijo no Asfalto (Bruno Barreto, 1981, Brasil, 16 anos.)
Um desconhecido é morto ao ser atropelado por um ônibus e, agonizante, pede a um bancário que lhe dê um beijo na boca. Este gesto é transformado em escândalo pela imprensa sensacionalista e o homem que cometeu o "crime" de beijar um agonizante passa a ser alvo de preconceito popular e também a ser investigado pela polícia, que começa a supor que o acidente tenha sido um assassinato.
Dia 02 (19/02): Chediak, Jabor & Neville
14h: Perdoa-me Por me Traíres (Braz Chediak, 1980, Brasil, 16 anos.)
Glorinha (Lídia Brondi), jovem de 16 anos, perde a mãe Judite (Vera Fischer), na realidade, assassinada por seu tio Raul (Rubens Corrêa). Objeto de desejo do assassino, Glorinha é vigiada por ele, sob o pretexto de preservar sua castidade. Mas, conduzida por uma colega de escola que é prostituta, a moça conhece e se fascina pelo mundo dos bordéis, ao mesmo tempo em que prepara uma terrível vingança contra o tio.
16h10: Toda Nudez Será Castigada (Arnaldo Jabor, 1973, Brasil, 16 anos)
O viúvo religioso Herculano se encontra em um dilema quando seu irmão, no intuito de ajudá-lo, marca um encontro com uma prostituta. Apesar das memórias da esposa, Herculano se apaixona pela linda Geni, causando um alvoroço na família, especialmente com seu filho único, Serginho, que se recusa a aceitar o novo relacionamento do pai
18h10: Os Sete Gatinhos (Neville D'Almeida, 1980, Brasil, 18 anos)
Noronha é um servidor público casado com Gorda, uma mulher frustrada em suas expectativas de vida, e com quem tem três filhas. Quando uma delas é mandada de volta para casa depois de ter sido expulsa da escola interna por matar uma gata e seus filhotes, diversos episódios passados vão ressurgir e conflituar a família.
Dia 03 (20/02): Outro Nelson
14h10: O Rei Pelé (Carlos Hugo Christensen, 1962, Brasil, 10 anos)
O Rei Pelé conta a história do futebolista de forma semificcional, do momento de seu nascimento até o título da Copa Intercontinental de 1962. Com diálogos de Nelson Rodrigues, destaca-se durante a película a abordagem do racismo, além de um Pelé assombrado pela morte de um amigo de infância e pelo risco de encerrar a carreira precocemente por conta de lesões, medo esse que é constantemente trazido à tona pelas histórias de seu pai, Dondinho, e do ex-jogador Pitota, ambos os quais passaram pela mesma situação.
16h20: Boca de Ouro (Nelson Pereira dos Santos, 1963, Brasil, 12 anos)
Após o assassinato de um bicheiro, um repórter decide relatar a sua vida a partir do depoimento de uma de suas amantes. As lendas sobre o bicheiro, dentre outras coisas, revelavam que ele usava uma dentadura de ouro, e que estava preparando um caixão mortuário com o mesmo valioso metal. Mas, na hora de seu enterro, se sabe toda a verdade sobre isso.
18h30: A Serpente (Jura Capela, 2016, Brasil, 14 anos.) + Debate com o diretor Jura Capela, mediado por integrantes do CineLab
Duas irmãs vivem na mesma casa com seus respectivos maridos, em quartos separados por uma única parede. Uma das irmãs, Lígia, permanece virgem. Insatisfeita, ela quer desfazer o casamento e pensa em se matar. Para impedir o suicídio da irmã, Guida lhe oferece o próprio marido, Paulo, por uma noite. Adaptação da última peça escrita por Nelson Rodrigues, em 1978.
Dia 04 (21/02): Bonitinhas e Ordinárias
14h: Bonitinha mas Ordinária (Braz Chediak, 1981, Brasil, 18 anos)
Edgar é um rapaz de origem humilde. Certo dia, ele faz um acordo para se casar com Maria Cecília, uma moça rica que foi desonrada de forma violenta. Mas é sua vizinha Ritinha que lhe desperta os desejos mais ocultos.
16h30: A Falecida (Leon Hirszman, 1965, Brasil, 12 anos) + Debate com Alexandre Figuerôa (crítico, pesquisador de cinema, cineasta e jornalista), mediado por integrantes do CineLab
Zulmira é uma mulher que vive uma vida simples e miserável em um subúrbio do Rio de Janeiro. Por todas as dificuldades que enfrenta, ela sonha ter um enterro luxuoso. Porém, ao saber que tem boa saúde, fica abalada e morre de tuberculose. Para realizar seu sonho, o marido pede dinheiro a Guimarães, o homem mais rico do bairro, o qual não concorda em pagar e conta que teve um caso com a falecida, sem saber que está falando com o viúvo. O marido, então enfurecido, passa a chantagear Guimarães.
Curadores: CineLab, proposta original de Lucas Souto e Gustavo Ernandes
A programação está sujeita a modificação e o acesso às sessões, à lotação da sala.