O Programa O Programa

A história da pós-graduação em Pediatria no Nordeste começa nos anos 70, com a implantação em 1973 do Mestrado em Pediatria da Universidade Federal de Pernambuco. Este Curso funcionou inicialmente no Instituto Materno Infantil de Pernambuco e, embora voltado para a formação do docente e do pesquisador tinha uma matriz curricular com perfil de curso lato sensu, semelhante ao que ocorria com outros programas de pós-graduação surgidos naquela década. Essa estrutura curricular foi reformulada ao longo dos anos, de modo a se adequar às necessidades regionais de formação de recursos humanos voltados para a docência e à pesquisa científica na área pediátrica.

Em 2001, o programa passou a ter um perfil interdisciplinar aceitando docentes e discentes que tivessem experiência e interesse em realizar pesquisa com crianças e adolescentes, com formação nas subáreas da saúde: medicina, enfermagem, fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, odontopediatria, educação física, farmácia e nutrição e, mais recentemente, profissionais de outras áreas, como psicologia e educação. Diante deste novo perfil o curso passou a ser chamado de Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente.

A política administrativa, adotada pela UFPE e agências federais de fomento, especialmente CAPES e CNPq, de incentivo ao treinamento de docentes em nível de doutorado no país e no exterior favoreceu o incremento em número e qualidade do corpo docente, permitindo a aprovação pela CAPES da proposta para abertura do curso de doutorado com conceito 4. Com início da primeira turma em março de 2006, o Programa passou a ser chamado de Pós-graduação em Saúde da Criança e do Adolescente.

Em 2009, ao se verificar um número considerável de dissertações, tendo como foco problemas na área da educação e saúde, houve necessidade de reestruturar a área de concentração do Programa, que passou a ter duas áreas: Abordagens Quantitativas em Saúde e Educação e Saúde. As mudanças nas matrizes curriculares, conteúdo das disciplinas, e redirecionamento das linhas de pesquisa têm repercutido diretamente na melhoria em qualidade do conteúdo das dissertações e teses, na redução progressiva do tempo médio de formação do alunato, no aumento do número de projetos de pesquisa financiados por agências de fomento e no aumento significativo da sua produção científica.

 

Reconhecido através da portaria: Nº 609/2019, do MEC em 14/03/2019,  publicado no  DOU em 18/03/2019