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Pesquisa analisa efeitos da prática mental guiada por vídeo em idosos com doença de Parkinson
Apresentação será no Programa de Pós-Graduação em Gerontologia (PPGero), no Campus Recife, hoje, às 14h
A aluna Taís Arcanjo Maropo da Silva defende hoje (5), às 14h, a dissertação intitulada “Efeitos da prática mental guiada por vídeo sobre mobilidade funcional e risco de quedas em idosos com doença de Parkinson”, no Programa de Pós-Graduação em Gerontologia (PPGero) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A banca será composta pela orientadora, professora Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano, e pelas docentes Anna Karla de Oliveira Tito Borba e Dayanna Karla Gonzaga Ximenes
Resumo
A terapia com prática mental é uma ferramenta promissora na reabilitação neurológica, sobretudo os idosos com doença de Parkinson (DP) se beneficiam por se tratar de uma ferramenta de fácil aplicação e baixo custo. Logo, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da prática mental guiada por vídeo combinada à fisioterapia motora sobre a mobilidade funcional e o risco de quedas em idosos com DP. A pesquisa foi realizada com idosos com diagnóstico de DP, recrutados durante a consulta de rotina no Ambulatório de Neurologia do Hospital das Clínicas (HC) da UFPE. Estes foram avaliados quanto a mobilidade funcional, risco de quedas, número de passos, cadência e velocidade da marcha. Os participantes foram divididos em dois grupos iguais: grupo controle (GC) que recebeu protocolo de Fisioterapia Convencional e, em seguida, realizou o protocolo de Prática Mental sem auxílio de um guia, e grupo experimental (GE), que recebeu o protocolo de Fisioterapia Convencional acrescido de Prática Mental guiada por vídeo com um total de 15 sessões realizadas duas vezes por semana com duração de 40 minutos para a fisioterapia motora e 15 minutos para o momento da prática mental. A amostra foi composta de 12 sujeitos com DP idiopática, sendo seis no GC e seis no GE. Dessa forma, como resultado foi possível observar melhora na velocidade da marcha e manutenção no número de passos, assim como melhora na mobilidade funcional e redução do risco de quedas em ambos os grupos, demonstrando assim uma similaridade entre as intervenções. Novos estudos que incluam um maior número da amostra utilizando a prática mental guiada por vídeo ou outras estratégias de guia que comparem a técnica sem uso de guia sobre a marcha e risco de quedas em pacientes com DP, podem trazer dados importantes para a melhor compreensão desta abordagem sugerindo melhores condições para a prática clínica.
Mais informações
Programa de Pós-Graduação em Gerontologia
(81) 2126.8538
ppgero6@gmail.com