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Licenciandos em Matemática e Química do CAA montam espetáculo online para abordar os saberes africanos
A exibição ao vivo será pelo canal do YouTube do Laboratório de Ensino de Matemática do Agreste Pernambucano (Lemape)
O Grupo Aya-Sankofa de Estudos em Educação Matemática do Centro Acadêmico do Agreste (CAA) da UFPE vai apresentar, no sábado (28), às 15h, o espetáculo “MatemÁfrica – o voo calculado da Sankofa”, montagem de teatro de bonecos que envolveu alunos e alunas dos cursos de licenciaturas em Matemática e Química, com abordagem dos saberes africanos e de uma forma lúdica e divertida.
Com exibição ao vivo pelo canal do YouTube do Laboratório de Ensino de Matemática do Agreste Pernambucano (Lemape), a “viagem de Bastião, Catirina e Mateus ao encontro das Africanidades Matemáticas” se propõe a reconhecer a memória e o respeito à história de resistência e de heroísmo dos nossos ancestrais, “para nos instigar a reconhecer os saberes africanos como potência para trincar com a supremacia eurocentrista nas ciências e na matemática”.
Resultado do projeto Teatro, Matemática e Africanidades, a produção consiste num espetáculo virtual de Teatro de Mamulengos e bebe na fonte do genuíno brinquedo popular do Nordeste. “Da raiz firme e forte da Baobá, nos entrelaçamos com a origem-invenção do Teatro de Mamulengos, no qual para alguns mestres mamulengueiros, tal sopro de existência se deu por mãos negras no chão das senzalas a partir da construção dos bonecos em madeira; como forma de resistência, o povo negro escravizado se reinventava para contar histórias de libertação, inclusive com narrativas que zombava do senhor-branco-opressor-colonial”, explicam os autores.
O projeto, viabilizado pelo Edital de Apoio à Pesquisa e Ações Artístico-Culturais da UFPE, abarca o mais antigo testemunho matemático – o osso de Lebombo – com seus riscos-ciclos e suas possibilidades concretas de percepção da vida cotidiana e a simbologia da Sankofa, símbolo Adinkra do povo africano Akan, segundo a qual “nunca é tarde para aprender com o passado”. E, segundo os integrantes do grupo, “nos aquilombamos com o conceito de Africanidades em um de seus pilares: o da ancestralidade”.
Mais informações
Instagram do Grupo Aya-Sankofa @grupoayasakofa
Instagram do Lemape @lemapeufpe