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A Superintendência de Comunicação foi instituída na Portaria Normativa nº 16, de 1º de julho de 2020. Tem por competência, planejar, coordenar e executar ações na área de comunicação com o objetivo de fortalecer a imagem institucional; elaborar e executar a Política de Comunicação da UFPE, em articulação com as diversas instâncias da Universidade; desenvolver articulações permanentes com as áreas de comunicação de outras instituições; planejar ações que visem a uma maior integração com a comunidade universitária; gerir os canais de televisão e de rádios da Universidade; promover a divulgação de atos e atividades da Instituição e de outros assuntos de relevância da instituição; elaborar planos de atividades e relatórios anuais; e desenvolver estratégias de comunicação e de gestão de mídias sociais junto às suas assessorias e gerência. É formada pela Assessoria de Comunicação (Ascom), Diretoria de Comunicação (Dircom) e Núcleo de TV e Rádios Universitárias (NTVRU). 

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Rádio Paulo Freire dá início à celebração do seu aniversário de 60 anos com seminário

Emissora foi fundada no dia 29 de setembro de 1963 pelo pedagogo Paulo Freire

Fotos: Luiza Cabral

Professora Ana Veloso destaca a história da rádio

A realização do seminário “60 anos da Rádio que Paulo Freire sonhou: diálogo do passado com o futuro”, na manhã de ontem (9), marcou o início de uma programação que celebra a trajetória da rádio fundada no dia 29 de setembro de 1963 pelo pedagogo Paulo Freire. O evento foi realizado no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) pelo Departamento de Comunicação Social (DCOM), com apoio do Núcleo de Televisão e Rádios Universitárias (NTVRU) e da Superintendência de Comunicação (Supercom).

O reitor e o vice-reitor prestigiaram o evento, ao lado de docentes, técnicos e alunos

O evento foi prestigiado pelo reitor Alfredo Gomes e o vice-reitor Moacyr Araújo; a pró-reitora de Extensão e Cultura, Conceição Reis, e o diretor de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, Talles Colatino; a coordenadora da Cátedra Paulo Freire da UFPE, Eliete Santiago; a diretora de Comunicação da Superintendência de Comunicação, Cecília Almeida; o diretor de Centro de Artes e Comunicação da UFPE (CAC), Murilo Silveira. Docentes, técnicos e alunos também participaram do evento.

A então Rádio Universidade (atual Rádio Paulo Freire) foi criada como parte do Serviço de Extensão Cultural (SEC) da Universidade do Recife (atual UFPE) – entre as produções havia, por exemplo, o programa radiofônico Cultura Popular e Alfabetização, levado ao ar pelo Movimento de Cultura Popular. Após o Golpe de 64, o SEC foi descontinuado por ter sido considerado subversivo e o perfil da Rádio Universidade foi modificado. 

O início dessa história foi lembrado pela professora Ana Veloso, do DCOM, que é coordenadora de programação da rádio. Ela também apresentou à plateia o selo comemorativo do 60º aniversário: “Estamos sonhando este sonho que vem desde as sementes lançadas por Paulo Freire e sua equipe lá em 1963. O balão na logomarca da rádio remete ao diálogo. Temos a missão de trabalhar por uma comunicação participativa, democrática e diversa. O selo desenvolvido pela designer Erika Simona é inspirado nesse balão dialógico da Rádio e em nosso slogan, ‘A rádio que fazemos juntos’”, destacou ela.

Em seguida, a professora Paula Reis, também do DCOM, que é responsável pela Coordenação de Programação da Rádio, comentou sobre o grupo de trabalho que se formou em 2019 para estruturá-la como uma rádio-escola, gerida pelo DCOM e NRTVU, que combina produção de conteúdo, formação dos estudantes e extensão universitária.

Paula Reis comenta a programação atual feita com os estudantes

“A UFPE se torna protagonista neste processo de construção da comunicação pública quando possibilita a existência de uma rádio-escola. Como missões, temos a formação, de estudantes de Comunicação da UFPE nos cursos do Recife e de Caruaru, e a parte de extensão, em diálogo com os segmentos sociais para fomentar a democratização da comunicação. Temos programas feitos pela equipe da própria rádio, programas feitos nas disciplinas e outros feitos pela sociedade civil, que se inscreve por meio da chamada pública que lançamos anualmente. Temos também uma rede de professores parceiros e a articulação com rádios comunitárias”, explicou Paula Reis.

O coordenador operacional da Rádio, Igor Cabral, ressaltou o papel dos estagiários ao apresentar um panorama da programação utilizando como exemplo a produção do “820 no Ar”. O programa é uma playlist diária e ao vivo. Dividido em dois blocos, ele tem, aproximadamente, 50 minutos de duração. “O roteiro, a seleção musical, a apresentação e a operação técnica ficam por conta dos estagiários, nós [os profissionais formados] estamos ali acompanhando. A ideia é que eles tenham senso de responsabilidade e que o espírito de cooperação vá aflorando junto com o desenvolvimento da parte técnica. Eles podem escrever o roteiro, apresentar ao vivo, editar…”, afirmou Igor Cabral.

Depois dessas falas sobre a história e o presente da emissora, o superintendente de Comunicação da UFPE, Bruno Nogueira, e o diretor-geral do NTRU, Silvio Bezerra, falaram sobre o futuro. Eles explicaram as questões técnicas envolvidas na conversão para a faixa FM, visto que a faixa AM deve ser extinta no Brasil em 31 de dezembro de 2023. Segundo eles, é preciso adquirir equipamentos para o novo sistema (como antena e transmissor) e requalificar os recursos tecnológicos (hardware e software). Com isso, haveria melhora na qualidade de som e na cobertura da Região Metropolitana do Recife. Outro aspecto positivo é a possibilidade de recepção via aparelhos de celular.

Esse processo de readequação caminha junto com outro plano: o de levar a Rádio Paulo Freire, que atualmente funciona em um espaço próximo à Reitoria da UFPE, para o CAC, onde ela ficaria mais próxima dos estudantes de Comunicação e de outros cursos. O deslocamento é planejado como parte de uma proposta de integrar mais departamentos e centros.

“Uma radionovela, por exemplo, poderia ser produzida por estudantes do curso de Rádio TV e Internet tendo como atores estudantes de Artes Cênicas e trilha sonora original feita por estudantes de Música, que também poderiam apresentar concertos, por exemplo. Também sonhamos em promover períodos de residência para pessoas e coletivos da comunicação popular. Imagina a troca de saberes?”, exemplificou Paula Reis. “A ideia é que a rádio seja uma referência de Comunicação que constrói, que aponta soluções para nossos problemas, que fomenta a cultura. Que a UFPE esteja como referência na divulgação do conhecimento científico e na defesa da ciência”, concluiu Paula Reis.

Mais informações
Rádio Paulo Freire
(81) 2126.3177 (WhatsApp)
rpf@ufpe.br

Data da última modificação: 10/08/2023, 14:39

Superintendente

Bruno Pedrosa Nogueira

Diretoria de Comunicação

Cecília Almeida

Núcleo de TVs e Rádio Universitárias

Juarez Juara

Superintendência de Comunicação - SUPERCOM

Reitoria da UFPE