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Projeto de pesquisa Cain promove exposição com artistas indígenas no CAC
Abertura ocorrerá no próximo dia 7, às 17h, na Galeria Capibaribe
O projeto de pesquisa Ciência e Arte Indígena no Nordeste (Cain) da UFPE realiza a exposição “Mulheres Sementes”, com participação das artistas Consuelo Véa Coroca, Juliana Xukuru e Merremii Karão Jaguaribaras. A exposição traz a expressão feminina de três artistas indígenas de diferentes etnias e contextos. A abertura acontecerá no próximo dia 7, às 17h, com roda de conversa com as artistas na Galeria Capibaribe, localizada no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE. O projeto é coordenado pela professora Renata Wilner, do Departamento de Artes da Universidade.
Consuelo Véa Coroca, licenciada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é Tapuya Guarayra nascida em São José do Campestre e reside em Natal. A artista tem como prática intervenções urbanas como grafite, lambes e stickers, trazendo como imagem condutora a persona “Véa encaputchada”, que questiona os padrões hegemônicos do corpo e comportamento feminino, sob a perspectiva da insurgência indígena.
Juliana Xukuru é artista do povo Xukuru de Cimbres e Xukuru Ororubá, mestra em Artes Visuais pelo Programa Associado de Pós-Graduação em Artes Visuais UFPB/UFPE; trabalha com diversos meios como pintura, instalações, vídeos, “fotoperformences”, desenhos, esculturas e livros de artista que trazem narrativas de sua história de vida, em meio às memórias de outras mulheres indígenas Xukuru, bem como a trajetória dos povos Xukuru do Ororubá e Xukuru de Cimbres (PE). Sua poética trata das violências coloniais e da dominação sobre as terras de seu povo, que tiveram como principal meio de efetivação o corpo da mulher indígena.
Merremii Karão Jaguaribaras é agricultora, ambientalista e artista visual de Aratuba (CE), graduanda em Sociologia pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e desenvolve pesquisa sobre os saberes ancestrais de seu povo, como as Taowás, que são base da linguagem das pinturas corporais e grafismos de seu povo. As Taowás guardam a cosmovisão dos sagrados.