Núcleo de Políticas LGBT
- UFPE/
- Institucional/
- Núcleo LGBT/
- Destaques/
- Diretoria LGBT: Mês do Orgulho LGBTI
Navegação Navegação
Destaques Destaques
Diretoria LGBT: Mês do Orgulho LGBTI
Dia 28 de junho é celebrado o Dia do Orgulho LGBTI em todo o mundo. Nesta data, em 1969, aconteceu em Nova Iorque um movimento contra a violência policial sobre a comunidade LGBTI e estabelecimentos voltados a este público, ato conhecido como Rebelião de Stonewall Inn. A partir de então, uma série de movimentos em prol dos direitos das pessoas LGBTI’s passaram acontecer e o dia 28 ficou conhecido como marco inicial para esta luta.
Em 28 de junho é celebrado o Dia do Orgulho LGBTI em todo o mundo. Nesta data, em 1969, aconteceu em Nova Iorque um movimento contra a violência policial sobre a comunidade LGBTI e estabelecimentos voltados a este público, ato conhecido como Rebelião de Stonewall Inn. A partir de então, uma série de movimentos em prol dos direitos das pessoas LGBTI’s passaram acontecer e o dia 28 ficou conhecido como marco inicial para esta luta.
Em consonância com os movimentos que estão acontecendo em todo mundo pelos direitos da população negra, a Diretoria LGBT preparou para o mês de junho uma série de conteúdos para celebrar e relembrar a importância da luta pela igualdade social em todo mundo, seja ela de gênero, raça ou orientação sexual.
O povo negro sempre esteve na linha de frente em todas as lutas das minorias sociais, em Stonewall não foi diferente. Na madrugada que se iniciou a revolução, quando pela primeira vez o grupo de LGBTI’s decidiram reagir às investidas da polícia, Marsha P. Johnson, mulher trans negra, esteve à frente do ato pela libertação das opressões sofridas pela comunidade LGBTI e a partir de então seu nome se tornou símbolo e catalisador de vários outros movimentos por igualdade de direitos no que diz respeito à diversidade sexual e de gênero.
Outro nome importante que surgiu junto com a revolta de Stonewall foi Miss Major Griffin, mulher trans negra, que se tornou líder na luta por igualdade de direitos às mulheres trans negras nos Estados Unidos. Miss major, como era conhecida, foi diretora executiva Projeto Justiça Transgender Gender-Variant e Intersex, uma organização sem fins lucrativos, de São Francisco, nos Estados Unidos, que trabalhava na promoção dos direitos humanos de mulheres trans, interssexuais e de gênero-fluido no sistema carcerário da Califórnia.
No Brasil, atualmente, a voz da população LGBTI negra continua por ressoar à frente das batalhas traçadas pela comunidade. Erica Hilton, deputada em um mandato coletivo no estado de São Paulo, mulher trans negra, é um dos grandes nomes da política no enfrentamento às sanções sofridas pela comunidade LGBTI nos últimos anos. Erica Malunguinho é a primeira deputada trans eleita no Brasil e a primeira trans negra do mundo. A parlamentar de São Paulo atua na Assembleia Legislativa do Estado e leva para a política sua luta por igualdade de gênero, de raça e direitos aos LGBTIs. Linn da Quebrada, é uma multi-artista que atua no cinema, televisão e música e leva em suas produções questionamentos sobre a marginalização da população trans no Brasil. Dentre esses ainda poderíamos citar vários outros nomes pertencentes a outras letras da sigla LGBTI, como por exemplo o deputado David Miranda, a cantora Ludmilla, o ator Silvero Pereira, e a vereadora eleita e assassinada no Rio de Janeiro Marielle Franco.
Em breve publicaremos mais conteúdos relacionados ao Mês do Orgulho LGBTI. Continuem acompanhando nosso site e nossas redes sociais.