Pesquisa desenvolvida pelo mestrando em Psicologia Cognitiva na UFPE Leandro Bezerra, intitulada “Funções Executivas em Adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1”, está precisando de adolescentes (13 a 16 anos) com diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) para participar voluntariamente do estudo. A iniciativa, que tem orientação da professora Renata Toscano, tem como objetivo investigar Funções Executivas desse grupo de pessoas. Para participar, é necessário falar com o pesquisador pelos contatos abaixo relacionados.
Segundo o pós-graduando, devido à pandemia e por medidas de segurança e isolamento social, foram realizadas algumas adequações na pesquisa, que anteriormente aconteceria em formato presencial, mas agora será virtual. “Por isso, poderão participar voluntários de todo o Brasil e o processo avaliativo será feito através de jogos e questionários on-line, os quais serão acessados por meio de links enviados pelo pesquisador responsável”, explica.
Mas o que são Funções Executivas?
As Funções Executivas (FE) são consideradas um conjunto de habilidades cognitivas que permitem a regulação de pensamentos e ações, orientando o comportamento a um objetivo. Elas são estruturadas em três habilidades básicas: o controle inibitório, a memória de trabalho e a flexibilidade cognitiva. A partir da interação entre estas habilidades, outras FEs surgiriam, como o planejamento, a tomada de decisão, a resolução de problema e o raciocínio.
E qual a relação das Funções Executivas com o DM1?
Estas habilidades demonstram estar altamente relacionadas a comportamentos de saúde/autocuidado, sendo indispensáveis para o manejo clínico adequado de qualquer disfunção crônica. Nesse contexto, evidências de estudos sistemáticos demonstram que a variabilidade glicêmica, ocasionada pelo DM, está relacionada ao surgimento de disfunções cognitivas/executivas. Tal problema se torna mais prejudicial em crianças e adolescentes com DM1 por estarem em período crítico do desenvolvimento do Sistema Nervoso Central (SNC).
Estou no perfil e tenho interesse em participar da pesquisa, mas qual a importância dela?
Estudos dessa natureza são escassos na literatura, principalmente no Brasil, e podem auxiliar na compreensão de disfunções cognitivas/executivas associadas ao DM1 e orientar ações que minimizem os comprometimentos dessa condição endócrina.
Mais informações
Leandro Santos Bezerra
(87) 99949.3500 (WhatsApp) / (87) 3871.1601 (fixo)
leandro.sbezerra@ufpe.br