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Economia Criativa tem papel crucial no desenvolvimento socioeconômico do Brasil, afirma pesquisa na UFPE

Especialista em investimentos revela que setor promove diversidade cultural, inovação e inclusão

Em pesquisa realizada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o especialista em investimentos Edivaldo Alves destaca que o ramo da economia criativa é mais do que uma tendência no Brasil e torna-se essencial para o desenvolvimento social e econômico do país. Dentre as iniciativas cruciais da área, estão o estímulo à diversidade cultural, o incentivo à inovação e a possibilidade de inclusão.

 

“O país está diante de uma oportunidade única de aproveitar sua rica herança cultural e criativa para construir uma economia sustentável e diversificada. Ao fazer isso, o Brasil não apenas impulsiona o seu crescimento econômico, mas também enriquece a sua identidade cultural e contribui para um mundo mais criativo”, argumenta a pesquisa de Edivaldo.

 

Segundo o trabalho “Economia Criativa no Brasil: uma revisão bibliográfica sobre sua importância e desenvolvimento” - realizado para o curso de Ciências Econômicas, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e com orientação da professora Maria Fernanda Padilha -, a economia criativa mostra transformações em diferentes cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Ele afirma que os festivais de música, mostras de arte, produções audiovisuais e eventos culturais são ações significativas para o crescimento do setor criativo e a promoção da inclusão social no país.

 

“A economia criativa tem se mostrado um poderoso agente na geração de empregos e inclusão social em diversas regiões do mundo, incluindo o Brasil. Dinâmica e inovadora, ela engloba uma ampla gama de atividades culturais e criativas, impulsiona a economia e promove oportunidades para diversos segmentos da população. Uma das principais contribuições da economia criativa é a criação de postos de trabalho”, ressalta o especialista.

 

Para Edivaldo Alves, é preciso ter investimentos em infraestrutura, educação, formação de pessoas e políticas públicas adequadas para impulsionar o desenvolvimento e a sustentabilidade do setor criativo. Além disso, ele destaca que o avanço das tecnologias digitais abre novas possibilidades de distribuição, comercialização e acesso aos produtos e serviços criativos.

 

 “A valorização da criatividade, da cultura e da inovação contribui para a construção de uma economia mais dinâmica, inclusiva e sustentável. Isso fomenta o potencial criativo de indivíduos e comunidades e fortalece a identidade cultural brasileira”.

 

Artes visuais, música, cinema, design e turismo cultural são alguns dos setores diretamente impactados pelo desenvolvimento da economia criativa. De acordo com o trabalho de Alves, há novas oportunidades de emprego e estímulos à criação de profissões ligadas às tecnologias e dinâmicas contemporâneas, o que acarreta uma maior variedade e diversidade de profissionais.

 

“Artistas, designers, músicos, atores, produtores culturais e técnicos de áudio e vídeo, por exemplo, encontram espaço para exercer suas habilidades e paixões no cenário da economia criativa. Além disso, ela estimula a formação de cadeias produtivas e redes colaborativas, conectando diferentes segmentos e atividades”, argumenta Edivaldo.

 

Outro impacto positivo, segundo o especialista em investimentos, é a criação de empregos indiretos em áreas como logística, marketing e de apoio administrativo. Ele acredita que elas são essenciais para sustentar as atividades criativas e impulsionar a criação de empregos em setores ligados às atividades artísticas.

 

O trabalho de Edivaldo reforça ainda que a inclusão social é fundamental no desenvolvimento da economia criativa no Brasil e na diminuição da desigualdade socioeconômica brasileira.

 

“Esse setor da economia criativa proporciona oportunidades para grupos historicamente marginalizados e sub-representados, como jovens em situação de vulnerabilidade, pessoas com deficiência e comunidades tradicionais. A diversidade cultural e a expressão artística desses grupos encontram espaço nela, abrindo portas para a valorização e o reconhecimento de suas identidades”, enfatiza Edivaldo no trabalho.

 

CIDADES CRIATIVAS – Em novembro de 2021, Recife recebeu o título de Cidade Criativa da Unesco, na categoria Música. Formada por 350 cidades em mais de cem países, a Rede de Cidades Criativas da Unesco tem o intuito de estimular a criação, a cooperação e o fortalecimento da criatividade como fator estratégico de desenvolvimento econômico, social, cultural, sustentável e ambiental.

 

Além de Recife, o título de Cidade Criativa, criado em 2004 pela Unesco, conta com mais de dez cidades brasileiras em diversas áreas. São elas: Rio de Janeiro (RJ), na literatura; Campina Grande (PB), nas artes midiáticas; João Pessoa (PB), em artesanato e artes populares; Salvador (BA), na música; Brasília (DF), Curitiba (PR) e Fortaleza (CE), na área de design; Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC) e Paraty (RJ), no ramo de gastronomia; e, Penedo (AL) e Santos (SP), no de cinema.

 

As cidades, ao integrarem a Rede de Cidades Criativas da Unesco, tornam-se responsáveis por estimular o desenvolvimento de práticas inovadoras e criativas em suas localidades. Entre as ações que elas devem promover, constam o fortalecimento da participação social e cultural, a criação de políticas públicas que incentivem a diversidade cultural e o estímulo ao desenvolvimento urbano e sustentável das cidades.

 

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Data da última modificação: 17/07/2024, 09:06

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