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WWF-Brasil destaca projeto de conservação dos recifes de corais da Margem Equatorial Brasileira

A iniciativa é mantida pelo Departamento de Oceanografia da UFPE, em parceria com outras instituições

O projeto Coralizar, que promove atividades de restauração e conservação dos recifes de corais, foi destaque no canal do YouTube do WWF-Brasil. A entidade publicou um vídeo sobre uma expedição realizada na região do Atol das Rocas (RN), em 2021, em que foram exploradas as paisagens submarinas de três importantes montes oceânicos presentes na cadeia de Fernando de Noronha. A iniciativa é mantida pelo Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em parceria com a WWF-Brasil, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Nordeste (Cepene) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Recifes Costeiros (Ircos).

O coordenador do projeto, professor Mauro Maida, explica a participação da UFPE e os desdobramentos atuais do Coralizar. “O Departamento de Oceanografia e o Cepene desenvolveram o equipamento de vídeo submarino, o Sistema Sassanga, que permite o mapeamento em larga escala dos ecossistemas submarinos até 130 metros de profundidade. Desde então, essa parceria está mapeando e descrevendo os recifes de coral dos montes submarinos da Cadeia de Fernando de Noronha”, com o apoio do WWF-Brasil desde 2021, detalha o docente. O Sassanga é um sistema de vídeo submarino inovador e está em processo de patenteamento. Desenvolvido em 2012, tem sido aprimorado ano a ano por meio de um acordo de cooperação técnica entre a UFPE e o Cepene-ICMBio.

De acordo com Mauro Maida, em março, começam os trabalhos nos montes da Cadeia do Ceará. “O objetivo final do projeto é consolidar uma proposta para a criação de uma megaunidade de conservação federal para os montes submarinos da Cadeia de Fernando de Noronha e do Ceará: a Área de Proteção Ambiental dos Montes Submarinos da Margem Equatorial Brasileira”, explica o professor. Os estudos da circulação oceânica que vem sendo realizados pelo Departamento de Oceanografia naquela região ajudam a entender a conectividade da vida marinha entre esses montes submersos, “oásis” submarinos de biodiversidade, isolados no Oceano Atlântico.

Mais informações
Professor Mauro Maida

mauro.maida@ufpe.br

Data da última modificação: 01/03/2024, 15:10