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UFPE lamenta falecimento do professor e arquiteto Zildo Sena Caldas
Ele foi o primeiro diretor do CAC e um dos fundadores do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU) da Universidade
A UFPE e, em especial, o Centro de Artes e Comunicação (CAC) lamentam o falecimento do professor aposentado e arquiteto Zildo Sena Caldas, aos 75 anos, que atuou no Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU), tendo sido um dos seus fundadores. Foi ainda o primeiro diretor do CAC, designado em 23 de junho de 1975. Ele faleceu ontem e seu sepultamento ocorreu hoje (17). É dele o projeto do prédio da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da Universidade, conhecido como a “pirâmide” do Campus Recife, do Cemitério Parque das Flores e o Colégio de São Bento, em Olinda.
O DAU divulgou uma nota de pesar, em que faz uma grande reverência ao professor, reconhecido como um dos mestres da Arquitetura Pernambucana. “Aluno da Escola de Belas Artes do Recife, graduado em 1959, na primeira turma da recém-fundada Faculdade de Arquitetura da Universidade do Recife, hoje UFPE, Zildo – assim tratado por todos – foi o primeiro diretor do Centro de Artes e Comunicação e integrou o curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco. Dedicou-se ao magistério como professor e arquiteto de maneira sempre fácil e cordata com colegas e alunos. Reconhecido por essa rara mansuetude no modo de falar, ensinar e doar seus conhecimentos – que eram muitos. Sempre colaborou com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) seção PE – e recentemente com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) seção PE – em prol das causas da Arquitetura e Urbanismo ou pela dignidade no exercício da profissão de arquiteto”.
Diz ainda a nota: “Fundador e integrante de um dos Escritórios de Arquitetura mais proeminentes e respeitados do Estado – Sena Caldas & Polito –, fez deste exercício liberal da profissão, juntamente com Hélvio Polito, Zenildo e Zamir Caldas (seus irmãos), fonte de ensinamentos para alunos e, porque não dizer, para os próprios colegas. Deixa-nos um homem sábio e bom, profissional irrepreensível, correto e referencial. Provavelmente, a partir de hoje, nasce um exemplo para todos aqueles que militam pelas causas da Arquitetura e Urbanismo, seja no ensino ou no exercício da profissão. Vá em paz mestre Zildo. Você jamais será esquecido”.