Notícias Notícias

Voltar

Lapi/UFPE realiza Campanha de Vacinação Antirrábica pré-exposição em instituição de Ensino Superior

Evento foi uma parceria da Lapi com o PNI/Recife, a Policlínica Lessa de Andrade e a Área de Saúde Coletiva do Departamento de Enfermagem

O projeto de extensão Liga Acadêmica Pernambucana de Imunização (Lapi), do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), coordenado pelas professoras Vilma Macedo e Maria Ilk Nunes, coordenadora e vice-coordenadora, respectivamente, ambas do Departamento de Enfermagem, realizou uma Campanha de Vacinação Antirrábica pré-exposição para estudantes, professores e técnicos do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) nos dias 13 e 20 deste mês.

Foto: Divulgação

Professoras e alunas participam da iniciativa na Uninassau

O evento foi uma parceria da Lapi com o Programa Nacional de Imunização (PNI)/Recife, a Policlínica Lessa de Andrade e a Área de Saúde Coletiva do Departamento de Enfermagem, sob a supervisão direta da professora Maria Ilk Nunes. Também participaram 32 alunos da graduação de Enfermagem da UFPE, do 4º ao 8º períodos. Na ocasião, foram administradas, aproximadamente, 300 doses em cada dia de atividade (a pré-exposição compreende a aplicação intramuscular de duas doses de vacina com uma semana de intervalo). Estiveram presentes dez profissionais de saúde das instituições parceiras.

De acordo com a professora Maria Ilk Nunes, essa ação conjunta foi feita a convite da Policlínica Lessa de Andrade – que é referência para a imunização antirrábica, a qual é utilizada como campo de práticas para estudantes da graduação do curso de Enfermagem da UFPE (sob supervisão da professora Maria Ilk Nunes há mais de dez anos) – e, do PNI do município do Recife e do estado de Pernambuco. A atividade foi desenvolvida pela Lapi e deverá ser realizada em outras instituições em breve.

Segundo ela, a vacina antirrábica, para profilaxia pré-exposição, não é indicada para qualquer pessoa, somente para quem possui risco de exposição permanente ao vírus da raiva durante atividades ocupacionais, tais como: profissionais que atuam na captura de morcegos (quirópteros); profissionais e auxiliares que atuam em laboratórios de virologia e anatomopatologia para raiva; estudantes/profissionais de medicina veterinária e os que atuam em captura e manejo de mamíferos silvestres, potencialmente transmissores da raiva; profissionais que atuam em área epidêmica para raiva canina, com notificação de casos nos últimos cinco anos; profissionais que atuam em vacinação de cães e gatos, captura, manejo e coleta de amostras desses animais, entre outra indicações específicas.

Os benefícios dessa vacina de pré-exposição são reduzir ao máximo a terapia pós-exposição, eliminando a necessidade de imunização passiva com soro antirrábico (SAR) ou imunoglobulina humana antirrábica (Ighar), bem como o número de doses de vacina. O objetivo é desencadear uma resposta imune secundária mais rápida (reforço), quando iniciada a dose da vacina pós-exposição. Embora não exista nenhuma vacina 100% eficaz, não há relatos na literatura médica de pessoas que fizeram os esquemas de vacinação pré e pós-exposição e tenham sido acometidos com a doença.

Mais informações
Instagram da liga acadêmica
@lapiufpe 
Professora Maria Ilk Nunes
maria.nalbuquerque@ufpe.br

Data da última modificação: 26/04/2023, 14:57