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Dia Nacional de Controle do Colesterol é alerta para manter o coração saudável
Especialista explica as consequências dos níveis elevados de colesterol no sangue e como prevenir
O 8 de agosto é o Dia Nacional de Controle do Colesterol, data instituída pela Sociedade Brasileira de Cardiologia para conscientizar a população sobre a importância de controlar os níveis dessa substância para manter uma boa saúde do coração. O Hospital das Clínicas da UFPE trata as pessoas com problemas cardíacos, que são encaminhadas pela Secretaria Estadual de Saúde, e é unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
O colesterol é um tipo de gordura produzido pelo organismo e presente no sangue que tem funções importantes como a formação das membranas das células, síntese de hormônios e a formação dos ácidos biliares no sistema digestivo, entre outras. Mas é necessário que alguns cuidados sejam tomados, pois, o colesterol em níveis elevados provoca doenças que podem levar à morte.
“Os níveis elevados do colesterol total e de sua fração LDL estão implicados na gênese da aterosclerose, doença que forma ‘placas de gordura’ que causam a diminuição do calibre das artérias coronarianas, cerebrais e dos membros inferiores, impedindo a passagem do sangue e podendo provocar o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e o Acidente Vascular Cerebral (AVC), doenças líderes de mortalidade nos países desenvolvidos e em desenvolvimento”, explica o chefe do Serviço de Cardiologia do HC e professor da UFPE, Brivaldo Markman Filho. “Além do colesterol elevado, outros fatores de risco são a hipertensão arterial, tabagismo, diabetes e causas hereditárias”, completa.
Dentre os cuidados que podem ser tomados para evitar o aumento do colesterol estão uma dieta equilibrada e saudável, a prática regular de atividade física, o controle do peso e tratamento precoce de algumas doenças renais, endocrinológicas e o diabetes.
Brivaldo Markman Filho explica que o diagnóstico do colesterol elevado (hipercolesterolemia) é realizado pela dosagem no sangue dos níveis da substância e suas frações HDL, LDL e VLDL. “Na maioria dos casos, o tratamento é realizado com medicamentos (como as estatinas) aliados a uma dieta rica em frutas, grãos e verduras e restrita em gorduras de origem animal”, esclarece.