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Estudantes da UFPE avançam para a terceira fase da Olimpíada Brasileira de Satélites

A competição nacional envolve o desenvolvimento de projetos de nanossatélites

Quatro estudantes da UFPE avançam para a terceira fase da Olimpíada Brasileira de Satélites MCTI. A competição nacional envolve o desenvolvimento de projetos de nanossatélites. Os integrantes fazem parte do projeto de extensão Asa Branca Aerospace e durante a Olimpíada o nome da equipe é Pitúbas. A competição tem por objetivo promover experiências teóricas e práticas em projetos de satélites de pequeno porte, difundindo a cultura aeroespacial para estudantes e professores de instituições de ensino de nível médio, técnico profissionalizante e universitários.

Sob a orientação da professora Aline Victória Cavalcanti Pereira, vinculada ao Departamento de Eletrônica e Sistemas, a equipe é composta por graduandos dos cursos de Engenharia de Controle e Automação, Julius César Frankenberger Romanzeira e Everton Vitor Santos Pereira; de Engenharia Eletrônica, José Ribamar Ribeiro Lino; e de Engenharia Elétrica, Michaely Raiany Correia da Silva.

Com relação ao projeto desenvolvido pela equipe para a Olimpíada, Julius Romanzeira explica que o “cubesat desempenha funções fundamentais para promover a exploração espacial e aprimorar o conhecimento científico”. Dessa forma, a missão da equipe é dividida em cinco etapas: Modo Standby; Modo Comando; Modo de Agendamento; Modo Monitoramento; Modo Envio.

Durante o Modo Standby, o satélite desenvolvido pela equipe entra em “modo descanso”, otimizando o consumo de energia para garantir sua disponibilidade operacional quando necessário. Posteriormente, no Modo Comando, os participantes recebem comandos da base terrestre para executar ações específicas, permitindo uma interação dinâmica com o cubesat. Na etapa seguinte, referente ao Modo de Agendamento, o cubesat é programado para monitorar ativamente diferentes frequências, o que contribui para a coleta de dados importantes para diversas pesquisas.

No Modo Monitoramento, o satélite realiza leituras precisas de sensores, proporcionando informações valiosas para a compreensão de fenômenos ambientais e atmosféricos. Por fim, na etapa do Modo Envio, a equipe transmite detalhes operacionais para um servidor HTTP, possibilitando o compartilhamento eficiente de informações sobre o progresso da missão.

O desenvolvimento de projetos de pequeno porte compreende vários ramos do conhecimento de forma interdisciplinar. Consequentemente, promove o ensino, colaboração e trabalho em equipe. Na ocasião, os participantes têm a oportunidade de desenvolver, integrar, testar, lançar e analisar os dados obtidos.

A Olimpíada Brasileira de Satélites MCTI é uma olimpíada científica de abrangência nacional, concebida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, e organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP).

Data da última modificação: 22/11/2023, 15:52