O Centro Acadêmico do Agreste da UFPE (CAA) promove amanhã (6), às 15h, no Armazém da Criatividade, em Caruaru, a entrega do Prêmio InovAgreste, a ser concedido aos melhores trabalhos desenvolvidos pelos alunos na disciplina de Inovação do centro. Conhecido como Projetão, a disciplina é concebida pelos professores Manoel Guedes e Gilson Lima com base na experiência realizada há 15 anos pelos professores do Centro de Informática (CIn) da UFPE, no Campus Recife.

Foto: Passarinho

A metodologia permite a inscrição de alunos de todos os cursos oferecidos no CAA

Com apoio do CIn, os professores aplicaram durante o semestre de 2017.1 uma metodologia inovadora que permite aos alunos participantes desenvolverem um projeto de inovação, cujo objetivo consiste em submeter os alunos experiências mais próximas possíveis da realidade do mercado.

Segundo o diretor do CAA, Manoel Guedes, a metodologia permite a inscrição de alunos de todos os cursos oferecidos no CAA e, “uma vez matriculados, são divididos em equipes multidisciplinares, as quais permitem uma convivência salutar com estudantes de vários cursos, como Design, Engenharias, Licenciaturas e Medicina, todos focados a partir de suas visões de mundo, em resolver um problema real através de um produto inovador”.

O Projetão conta com dez professores que atuam basicamente como coaches e envolve diversos cursos selecionados a partir de um edital lançado no final de 2016. A seleção do melhor projeto será feita por uma banca externa composta por representantes de instituições ligadas à inovação, empreendedorismo ou ainda que representem o mercado, como a Acic, Sebrae, Senai, Senac, Fiepe, Itep e Armazém da Criatividade. Os dois melhores projetos serão incubados no Armazém da Criatividade e na Incubadora da UFPE.

O evento acontecerá num ambiente propício, no qual já existem empresas em incubação e conta com o apoio do Porto Digital. Através de um convênio de cooperação assinado entre o Armazém da Criatividade e a UFPE, é possível compartilhar o uso de vários espaços no Armazém e também vai permitir a incubação da equipe vencedora do prêmio. A iniciativa, segundo o professor Manoel Guedes, “coloca o Agreste na trilha da inovação, permitindo, no futuro, a consolidação de um parque tecnológico a ser sediado em Caruaru, que, com certeza, concederá mais um título à cidade, além da Capital do Forró, o da Capital da Inovação”.