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Exame de Qualificação ao Doutorado n.º 3 em 2021

“DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA DE GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACIA SEDIMENTAR DE SÃO JOSÉ DO BELMONTE - PE”

Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Exame de Qualificação ao Doutorado n.º 3 em 2021

 

Aluno(a): Ana Gabriella dos Santos Batista de Menezes

 

Orientador(a): Prof. Dr. José Geilson Alves Demétrio

 

Coorientador(a): -

 

Título da pré-tese: “DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA DE GESTÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACIA SEDIMENTAR DE SÃO JOSÉ DO BELMONTE - PE”

 

Data: 05/08/2021

 

Horário: 14h30min

 

Local: videoconferência através do Google Meet.

Link da transmissão ao público: http://meet.google.com/zuo-dvdb-hfu

 

 

Banca Examinadora:

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. José Geilson Alves Demétrio (Orientador)

2.º Examinador(a): Dr.ª Leanize Teixeira Oliveira (CPRM)

3.º Examinador(a): Prof. Dr. Luiz Rogério Bastos Leal (UFBA)

4.º Examinador(a): Prof. Dr. Anderson Luiz Ribeiro de Paiva (UFPE)

5.º Examinador(a): Prof. Dr. Jaime Joaquim da Silva Pereira Cabral (UFPE)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Prof. Dr. José Geraldo de Melo (UFRN)

2.º Examinador(a): Prof. Dr. Paulo Henrique Ferreira Galvão (UFMG)

 

Resumo:

 

A gestão da água subterrânea é uma tarefa complexa, tendo em vista o grande número de variáveis envolvidas na sua formulação. No Brasil ainda são tímidas as ferramentas de gestão utilizadas pelos gestores. Em Pernambuco a Agência reguladora utiliza as chamadas zonas de explotação dos aquíferos, quando disponível, para estabelecer as vazões outorgadas. Essas zonas são estabelecidas basicamente com base na profundidade dos níveis estáticos, que é uma forma muito limitada para se estabelecer a outorga, gerando distorções, como, por exemplo, na Bacia de São José do Belmonte tem fazenda dividida por esse zoneamento, de modo que, em uma metade o proprietário pode construir poços sem restrição de bombeamento, enquanto na outra metade ele não pode construir um poço. Uma ferramenta de gestão eficiente não pode apresentar tal distorção. A ferramenta a ser proposta se apoiará no comportamento hidráulico do aquífero, para tanto é fundamental um modelo numérico de fluxo da água subterrânea, de forma que, a outorga seja feita levando-se em conta os efeitos hidráulicos do bombeamento outorgado, fornecendo ao gestor o embasamento técnico necessário para suas tomadas de decisão. Os dados, disponíveis para elaboração o modelo numérico de fluxo da Bacia Sedimentar de São José do Belmonte, permitiram calibração e validação satisfatórias, o que não limita a proposição do modelo de gestão, além do mais o modelo poderá ser refinado à medida que os dados sejam refinados e que novas informações sejam incorporadas. No presente estágio dos trabalhos a proposição da ferramenta de gestão está na sua fase inicial.

 

Palavras-chave: gestão de água subterrânea; modelo numérico; ferramenta e São Jose do Belmonte