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Pacientes com diabetes do HC participam de projeto que promove o autocuidado
Projeto de extensão é coordenado pelas professoras Anna Karla Tito e Queliane Carvalho, do Departamento de Enfermagem da UFPE
O projeto de extensão da UFPE intitulado “Educação em diabetes para a promoção do autocuidado” está desenvolvendo grupos remotos de interação por videoconferência com pacientes com diabetes tipo 2 em insulinoterapia assistidos no ambulatório de referência do Hospital das Clínicas da UFPE. O objetivo é promover o autocuidado, esclarecer sobre a doença e seu tratamento, a sua relação com a Covid-19, além de possibilitar a educação em saúde. O HC é unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Foto: Pixabay
Diabéticos recebem orientação sobre a doença, tratamento e alimentação
Coordenado pelas professoras Anna Karla Tito e Queliane Carvalho, do Departamento de Enfermagem da UFPE, com uma equipe de docentes e alunos dos cursos de Enfermagem, Educação Física, Nutrição e Psicologia da Universidade, bem como discentes do curso de Nutrição de uma faculdade privada, o projeto começou na segunda quinzena de agosto. A ação busca estabelecer um tratamento mais direto, especialmente para prevenir a Covid-19, que pode agravar o quadro dessas pessoas. A diabetes é um dos principais fatores de risco para a evolução da doença pandêmica em suas formas mais graves.
“O projeto que antes era presencial precisou se adequar (em virtude das medidas de distanciamento social) e agora é realizado pelo aplicativo Whatsapp com grupos de cinco pessoas, sendo três pacientes, um professor tutor e um estudante, que discutem os cuidados e informações sobre a diabetes e a covid-19”, explica Anna Karla Tito.
Os encontros virtuais acontecem nas quartas-feiras à tarde e duram cerca de meia hora. Esses pacientes que são acompanhados pelo ambulatório foram mapeados pela equipe do projeto e recebem um vídeo tutorial sobre a participação via Whatsapp . “O grupo tem um poder terapêutico muito importante porque permite a partilha dos problemas vivenciados pelos pacientes e a construção do conhecimento de forma multidisciplinar e interdisciplinar”, completa Anna Karla Tito.