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Especialista do HC fala sobre o AVC e como prevenir os seus fatores de risco

O AVC, conhecido popularmente por “derrame cerebral”, acontece quando há uma obstrução em um dos vasos sanguíneos presentes no cérebro

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) tem um Dia Mundial, o 29 de outubro, data criada para gerar a conscientização nas pessoas sobre a importância da prevenção para combater os fatores de risco que podem levar ao derrame cerebral, bem como o cuidado no tratamento. Unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o Hospital das Clínicas da UFPE tem um ambulatório específico para tratar as pessoas, que são encaminhadas pela Secretaria Estadual de Saúde. A doença é uma das que mais matam e incapacitam no Brasil e no mundo.

Este ano, a campanha destaca a prevenção dos fatores de risco, como a hipertensão arterial, a diabetes, o colesterol e triglicerídeos elevados, o uso de cigarro e, principalmente, o sedentarismo. “Se buscamos prevenir esses fatores de risco e temos uma boa qualidade de vida, a chance de apresentar um AVC diminui bastante”, afirma o médico neurologista Eduardo Melo, do HC. Assista abaixo ao vídeo com o médico.

O AVC, conhecido popularmente por “derrame cerebral”, acontece quando há uma obstrução em um dos vasos sanguíneos presentes no cérebro. Quando isso ocorre, a parte do cérebro atingida começa a ser destruída. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, a doença é responsável por cerca de cem mil mortes ao ano, por isso a importância da prevenção.

“Todo paciente que apresenta subitamente fraqueza de um lado do corpo, dificuldade para mover os membros (braço e perna) – acompanhado de dormência ou não –, alteração na fala e na compreensão de palavras, tontura/desequilíbrio e alterações na visão, deve procurar imediatamente um serviço de urgência para realizar tratamentos que podem aumentar as chances de reversão da doença.”, alerta o neurologista Eduardo Melo.

O neurologista está lançando o e-book “AVC: Entender para Combater”, que aborda os principais temas sobre a doença, como sintomas, tratamento, informações sobre a reabilitação (fisioterapia neurofuncional, fonoterapia e terapia ocupacional), entre outros. O material pode ser acessado aqui. 

Data da última modificação: 03/11/2020, 17:43