Servidor em foco Servidor em foco

Voltar

Dezembro Vermelho é tema do projeto de extensão Fluir com a Vida

Campanha dá continuidade ao Dia Mundial Contra a Aids, data destinada à conscientização para o tratamento precoce da doença

Apesar da pandemia do novo coronavírus ser o foco da vez, a discussão sobre o combate a outras doenças já existentes no Brasil não pode ser esquecida, a exemplo da epidemia de HIV. Por isso, o projeto de extensão “Fluir com a Vida”, lançado pela Diretoria de Qualidade de Vida (DQV) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe) da UFPE, destaca a importância da campanha Dezembro Vermelho.

O Dia Mundial de Luta Contra a Aids, comemorado todo dia 1° de dezembro, começou a ser celebrado no Brasil no final dos anos 1980, envolvendo diversas instâncias governamentais e organizações sociais. Instituída como forma de despertar a necessidade de prevenção, promover o entendimento e incentivar a análise sobre a doença, tanto pela sociedade quanto pelos órgãos públicos.

A data integra a campanha Dezembro Vermelho, que tem como objetivo chamar a atenção para os direitos das pessoas infectadas com o HIV e conscientizar para o tratamento precoce da síndrome da imunodeficiência adquirida e de outras infecções sexualmente transmissíveis.

Ainda hoje, a aids tem o estigma de ser uma doença associada a população LGBTQI+, porém, segundo o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (DCCI/SVS/MS), atualizado em dezembro de 2019, entre os 248.520 brasileiros que contraíram o vírus HIV entre 2007 e 2019, 169.404 são do sexo masculino. Destes, 88.426 são homossexuais, 16.588 são bissexuais e 64.390 são heterossexuais.

HIV – Em nova análise, o Unaids (programa das Nações Unidas criado em 1996 com a função de criar soluções e ajudar nações no combate à aids) revelou os impactos potenciais que a pandemia de Covid-19 poderia ter em países de baixa e média renda em todo o mundo sobre o fornecimento de medicamentos antirretrovirais genéricos usados para tratar o HIV.

De acordo com o Unaids, os lockdowns e fechamentos de fronteira impostos para impedir a Covid-19 estão impactando tanto a produção de medicamentos quanto sua distribuição, potencialmente levando a aumentos em seus custos e a problemas de abastecimento. Estima-se que o custo final dos medicamentos antirretrovirais exportados da Índia pode ser entre 10% e 25% mais alto que os preços normais.

Para conferir mais sobre as estatísticas levantadas pelo Unaids, acesse aqui. 

Data da última modificação: 02/06/2021, 09:16