O vice-reitor Moacyr Araújo está em Cotonou, no Benin, onde ministra nesta semana aulas no âmbito da International Chair in Mathematical Physics and Applications (Cátedra Internacional de Física Matemática e Aplicações). A cátedra foi criada em 1998 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e recebe anualmente alunos pré-selecionados de todo o continente africano para desenvolver programas de estudo e pesquisa. A UFPE participa destas atividades em conjunto com a Université Paul Sabatier (Toulouse, França), a Université Abomey-Calavi (Cotonou, Benin) e o Institut de Recherche pour le Développement – IRD, da França.

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Moacyr Araújo destacou o fortalecimento dos laços Sul-Sul

“Trata-se de uma importante iniciativa, que já formou mais de uma centena de jovens cientistas em diferentes áreas de atuação, como, por exemplo, Ciências Atmosféricas, Marinhas e Climáticas, numa região ainda carente de mão de obra especializada”, explicou o vice-reitor. Após realizar o mestrado em Cotonou, grande parte dos alunos tem a possibilidade de realizar o doutorado em centros de pesquisas importantes de países como Brasil, Estados Unidos, França, Alemanha e Canadá antes de retornarem a seus países de origem. O Departamento de Oceanografia (Docean) da UFPE, por exemplo, tem recebido ao longo dos últimos anos alunos egressos do mestrado de Cotonou para o desenvolvimento de seus doutorados em Recife.

“Esse modelo de cooperação/internacionalização permite não apenas uma interação Norte-Sul, mais comum, mas também uma forte interação Sul-Sul, fortalecendo os laços científicos e culturais entre os povos do Atlântico Sul. Minha única ressalva é que este ano os cursos sob minha responsabilidade, previamente agendados desde janeiro de 2019, caíram exatamente na semana de início de nosso ano letivo, o que está me privando de participar dessa bela festa que preparamos para recepcionar toda a comunidade da UFPE”, destacou o vice-reitor e professor do Docean.