A luta secular dos povos originários é marcada por diversos momentos de silenciamentos, a exemplo da constante ausência dos referenciais indígenas quando se pensa na historiografia da arte brasileira. Como forma de celebrar o mês da Resistência Indígena e evidenciar a presença da identidade indígena na produção artística contemporânea, a Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) e o Instituto de Arte Contemporânea (IAC) promovem a live “Arte como caminho: demarcação de presenças indígenas nas práticas contemporâneas’’. O debate acontece amanhã (29), às 18h, no canal da Proexc do YouTube.

Os convidados para essa conversa são a professora Renata Wilner, docente do Departamento de Artes, pesquisadora de Arte Indígena e coordenadora do projeto de pesquisa Ciência e Arte Indígena no Nordeste (CAIN); Ziel Karapotó, artista, ativista e pertencente à nação Karapotó; e Abiniel João Nascimento, aluno da UFPE, artista e articulador do Movimento Mata Norte Indígena.

A transmissão ao vivo terá mediação de Talles Colatino, coordenador do Instituto de Arte Contemporânea e produtor cultural da Proexc. A live contará ainda com fala de abertura da professora Conceição Reis, coordenadora do Núcleo de Políticas de Educação das Relações Étnico-Raciais (Núcleo Erer) da UFPE.

PROJETO - Os três convidados fazem parte do projeto de pesquisa Ciência e Arte Indígena no Nordeste (Cain). Da ação também vai derivar uma exposição virtual de Arte Indígena, aprovada e fomentada pelo Edital de Apoio à Pesquisa e Ações Artístico-Culturais da Proexc. No momento, o Cain está em fase de mapeamento de artistas indígenas do Nordeste. As instruções e o link para o cadastro de artistas estão disponíveis através do perfil @cain.ufpe do Instagram.