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Estudantes da UFPE são premiados na Olimpíada Brasileira do Oceano

Competição é promovida pelo Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Dez estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), das graduações de Oceanografia do Campus Recife e Ciências Econômicas do Centro Acadêmico do Agreste (CAA), foram premiados com medalhas de Ouro, Prata e Menção Honrosa na segunda edição da Olimpíada Brasileira do Oceano (O2). Foram, ao todo, seis medalhas de Ouro, três de Prata e uma Menção Honrosa na competição, promovida pelo Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Esta é a segunda vez que a UFPE é premiada na O2. Na edição 2021, um grupo formado por quatro estudantes de Oceanografia recebeu a Medalha de Bronze na etapa nacional.

Os estudantes premiados com a Medalha de Ouro na edição 2022 da Olimpíada foram Alanna Jheniffer Silva Barros, Ana Maria Teixeira da Silva, Evelin Landin Ribeiro Vitório, Jaqueline Cassimiro de Sales, Lucas Gabriel Pereira dos Santos e Marília Lacerda Calatayud Pla. Receberam a Medalha de Prata os alunos Anne Caroline Sousa Gomes Nogueira, Emmanoel Antônio Almeida Cavalcanti e Estêvão de Moraes Santos (CAA). Já a Menção Honrosa foi entregue a Diogo Teixeira de Lima Junior. Eles participaram da Olimpíada na modalidade “Prova de Conhecimentos”.

“Temos muita história e tradição nas ciências do mar”, afirma o professor do Departamento de Oceanografia da UFPE Gilvan Takeshi Yogui, que coordenou a participação dos estudantes do curso nas duas edições da O2. “A participação da UFPE na Olimpíada Brasileira do Oceano (O2) é importante para engajar nossos alunos em uma competição de nível nacional que visa promover a cultura oceânica em todo o País, desde a educação infantil até a pós-graduação”, completa. A premiação foi realizada em outubro.

A Olimpíada Brasileira do Oceano é um projeto educacional envolvendo o ensino formal e não formal de todo o País. A iniciativa visa engajar a sociedade no descobrimento da importância do oceano na vida das pessoas, bem como despertar para a influência de nossas ações sobre o oceano. A competição foi criada em 2021, em função do início da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030) e às ações para atingir as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. São três as modalidades de participação: Prova de Conhecimentos, Projetos Socioambientais e Produções Artísticas, Culturais e Tecnológicas. “Isso facilita o engajamento das pessoas e convida para uma reflexão sobre a importância do oceano, que cobre 71% da superfície da Terra. Cada participante da Olimpíada é um potencial multiplicador da cultura oceânica em nosso País”, avalia o professor Yogui.

A primeira edição da Olimpíada foi realizada em 2021 e contou com a participação de mais de 3 mil inscritos. Entre eles, quatro estudantes da graduação de Oceanografia. Eles participaram da competição na modalidade “Projetos Socioambientais” apresentando o trabalho “Oceanografia no Dia a Dia”, que tinha como objetivo promover a disseminação do conhecimento sobre o oceano para alunos do 2º ano do Ensino Médio da Erem Corsina Braga, localizada no município de Cachoeirinha, Agreste pernambucano. A iniciativa foi reconhecida com a Medalha de Ouro na etapa regional (Nordeste) e a de Bronze na nacional. As duas primeiras edições da O2 tiveram a participação do estudante Emmanoel Cavalcanti.

A Olimpíada Brasileia do Oceano é promovida pelo Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), British Council, Unesco, Fundação Grupo Boticário, Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações e Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar.

Data da última modificação: 07/11/2022, 15:24