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Especialista do HC fala sobre a importância do dia 28 de maio para a Saúde da Mulher

Nesta data, são celebrados o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna

O dia 28 de maio é importante para a saúde da mulher nos âmbitos mundial e nacional. Nessa data, são celebrados o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher (criado em 1984, no IV Encontro Internacional Mulher e Saúde, na Holanda) e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, definido pelo Ministério da Saúde posteriormente. Ambas as celebrações têm o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a variedade de problemas de saúde que podem atingir as mulheres, tais como câncer de mama, endometriose, câncer no colo do útero, fibromialgia, depressão, obesidade e, também, a morbidade e mortalidade durante a gestação, parto e puerpério. O Hospital das Clínicas da UFPE tem diversas linhas de cuidado voltadas à saúde da mulher.
 
“O 28 de maio é um marco para todos que prestam assistência à mulher, em qualquer fase de sua vida; em especial, para os que lidam com a assistência durante o ciclo gravídico-puerperal, sendo mais um momento de relembrar como a atenção qualificada à mulher pode melhorar a saúde do binômio (mãe-bebê)”, explica a médica ginecologista e obstetra do HC Débora Leite. “A morte de uma mulher no contexto da gravidez e puerpério é devastadora para a família e também para os que se envolveram naquele cuidado”, completa.
 
Em média, 40% a 50% das causas da mortalidade materna são consideradas evitáveis, por isso, o diagnóstico e o tratamento precoces de doenças mostram-se tão importantes, capazes de diminuir drasticamente as taxas de mortalidade de mulheres grávidas e no pós-parto. É uma linha de cuidado completa que envolve a atenção primária à saúde e a atenção especializada (secundária e terciária).
 
De acordo com a especialista, o HC busca implantar estratégias que garantam a segurança do paciente e a redução das infecções relacionadas à assistência em saúde, essenciais para diminuir a morbidade e a mortalidade materna. “Internamente, ainda há alguns desafios a serem vencidos, como a distribuição de recursos humanos e de leitos hospitalares, mas já estão em processo de resolução”, ressalta Débora, destacando que esse desenvolvimento de melhorias e foco nas pacientes deve ser construído de forma colaborativa com a participação de todos.
Data da última modificação: 30/05/2022, 14:10